segunda-feira, 29 de março de 2010

Nivaldo Cruz E O Dinheiro Brasileiro






Outro dia tive a oportunidade de ler uma matéria sobre a história do dinheiro no nosso país. Gostei tanto que resolví pegar alguns dados e colocá-los em verso popular. O resultado desse projeto você ler abaixo..


O Dinheiro Brasileiro
Nivaldo Cruz


Bebendo na fonte
Da publicação de fato
Que dá a esta nossa
Cultura bom trato,
Que é o Almanaque Brasil
De Elifas Andreato.

Em sua paginas
Foi que eu encontrei
Uma matéria especial,
Onde me atentei
Para o assunto que
Agora, aqui descreverei.

Apesar de para nós
Ele ter muita importância
Muitos, sobre sua história
Só tem mesmo ignorância,
Poucos são os que mantêm
Sobre ele observância.

Antes que vossa senhoria
Perca a sua paciência
E comece a pensar
Em atos de indecência
Sobre a pessoa desse poeta
De pouca competência.

Quero lhe avisar
Que é sobre o dinheiro
Que vou escrever.
Esse amigo traiçoeiro
Que ajuda, escraviza e mata
È um bom/mau verdadeiro.

O nosso dinheiro como
A maioria de tudo que há
Veio pras terras de cá
Trazido d’além mar
Pelos patrícios portugueses
Que vieram de lá.

Isso no século Dezesseis
Foi que aqui chegou
As notas de Réis
Que por aqui ficou
Até o ano de 1942
Quando o Cruzeiro iniciou.

A partir desse momento
O Brasil passou a ter
Sua própria moeda,
Seu próprio poder
Sem do nome do dinheiro
Dos outros precisar depender.

Mil reis em um Cruzeiro
Naquele ano se transformou
Muita gente atordoada
Bem sei que ficou
Sem entender nada
Do que se passou.

Até o ano de Setenta
O cruzeiro sobreviveu
Mas devido as desvalorização
O Cruzeiro Novo apareceu
Mil de novo passou a ser um
Quase ninguém entendeu.

70 nem tinha acabado
E olha ele de novo,
O Cruzeiro volta à cena
Pra alegria do povo,
Dessa vez um virou um
Não teve estorvo.

Dezesseis anos passaram
E a megera da tal inflação
Andava corroendo
As economias da nação
Aí não deu outra,
O Cruzeiro, saiu da ação.

Em seu lugar varonil
Chegou o tal do Cruzado.
Mil virou um, mais uma vez
Ficando assim alterado
O cambio brasileiro e
A economia do estado.

Três anos depois
Outra alteração se fez
A moeda foi mudada
De novo! Outra vez.
Chegou o Cruzado Novo
Pra pagar as contas do mês.

Assim a conhecida
História se repete,
Da nota de mil corta
Três zeros, a um submete
E no nosso bolso o dinheiro
Some, dissolve, derrete.

Nos anos de 89 e 90
Esse foi o nosso dinheiro
Mas, a inflação ainda era
Um mal verdadeiro
Consumia nossa economia
E nosso trabalho por inteiro.

Em mil novecentos e 90
Olha o Cruzeiro de volta
Dessa vez a historia é amena
Não precisou de nem um corta,
Mil continuou mil
E isso é o que importa.

Na briga do governo brasileiro
Com a peste do bicho inflação
O Cruzeiro mais uma vez
Foi vítima de liquidação.
No ano de mil novecentos e 93,
O Cruzeiro Real fez aparição

A tesoura do Banco Central
De novo se fez presente
Cortou os três zeros
Da nota de mil da gente,
A pobre virou um.
Aconteceu novamente.

O Cruzeiro Real foi
A moeda da transição
Da batalha final do
Governo com a inflação
Que era o grande mal
Que atrasava a nação.

Para poder solidificar
A estratégia vencedora
No ano de mil novecentos e 94
Chega à moeda detentora
Do poder de conter a inflação
E controlar a impostora.

Bem diferente das outras
Ela nenhum zero cortou
Mas, dois mil 750 Cruzeiros Reais
Em um Real se transformou.
E desde lá nosso dinheiro,
Graças a Deus, não mudou.

Aqui eu tentei
De forma ligeira
Fazer um relato
Da moeda brasileira
Trazendo um pouco
Da história verdadeira.

Muito mais sobre
O assunto existe,
Se você ficou curioso
Por favor não hesite
Busque outras informações
A pesquisa pratique.

Nós precisamos conhecer
Nossa cultura, as nossas histórias
Para valorizar nosso povo
Suas lutas e suas vitórias
E aprender que esse País
Se fez com lutas, dor e glórias.

Não quero desmerecer
Outros povos e países
Porém não posso admitir
Que brasileiros infelizes
Fiquem cegos pro passado
Esquecendo as nossas raízes.

Valorizando culturas alheias
Que também tem o seu valor
Mas, depreciando o que é nosso
Isso é que me causa horror.
Porque a cultura é o povo
E o povo sou eu e você doutor.

Por isso aqui rendo homenagem
Ao grande Elifas Andreato
Poeta da imagem e incentivador
Da nossa cultura de fato.
Seu Almanaque Brasil é da
Nossa cultura o retrato.

Se você, nunca ouviu falar
Ta na hora de pesquisar,
Vá na internet buscar,
Lhe garanto, que vai gostar,
Veja e assine logo pra ajudar
A cultura brasileira salvar.


"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário